Tony Hawk, 42, é um ícone do skate. A ponto de emprestar seu nome para o game que hoje, já aposentado, o torna tão famoso como na época em que competia. Mas ele não suplica para a popular modalidade entrar no programa olímpico.
"A Olimpíada precisa mais do skate do que o skate precisa da Olimpíada", disse o americano, um dos membros da academia do prêmio Laureus e que também está em Abu Dhabi para uma série de exibições no país árabe.
Hawk explica sua opinião. "As Olimpíadas de verão são chatas. Elas precisam do skate para rejuvenescer. Foi o que aconteceu nos Jogos de Inverno, com o snowboard", diz Hawk, que apontou o brasileiro Bob Burnquist como o favorito para o ouro caso o skate hoje fosse olímpico.
Ele diz que o mecanismo de escolha das modalidades é empecilho. "Admito que o skate não se enquadra em qualquer categoria do programa olímpico". E isso apesar de o skate, segundo ele, já ser visto de outra forma.
"Quando eu comecei, os pais não queriam que os filhos andassem de skate. Hoje, incentivam", diz Hawk, que coloca na casa dos milhões a venda do game com seu nome que simula o esporte. De seus dois filhos, só um pratica o skate nas pistas.
O outro prefere o game, que o pai diz também jogar.
Apesar da ligação com os skatistas brasileiros, Hawk esteve no Brasil apenas uma vez, no final da década de 80. "Gostaria muito de voltar. É um país que gosta muito do esporte", diz ele, que só lembra de ter visitado São Paulo e uma cidade próxima.
Fonte:www.campeonatosdeskate.com.br
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