Silas Baxter-Neal venceu, em 2009, o prêmio que para muitas pessoas é o mais importante do skate norteamericano: o “Skater of the Year” da revista Thrasher.
Ele foi um dos skatistas ouvidos pela CemporcentoSKATE durante a passagem do time global da adidas Skateboarding por São Paulo.
O que está achando de São Paulo, Silas?
É a primeira vez que venho a um país da América do Sul, não esperava que fosse uma cidade tão grande! E pelo que pude ver, os picos não são tão ruins como se comenta, vocês parecem ter umas opções boas por aqui. Me lembra um pouco a Espanha, porém com prédios e construções maiores, e é bem mais desenvolvido do que outras referências de países americanos que tenho, como México, Costa Rica ou Panamá.
O que você sabe sobre o skate e os skatistas brasileiros?
Bem, conheci o Klaus (Bohms) durante uma viagem que fizemos juntos no ano passado, e agora estou tendo o primeiro contato com os outros dois (Akira Shiroma e Daniel Marques) que fazem parte do time da adidas aqui. Além deles, os brasileiros que fazem sucesso nos EUA, como Bob Burnquist e Rodrigo (TX). Quanto a cena, ela parece ser bem consistente, ouvi dizer que Skate é o segundo esporte mais praticado aqui. Existem muitos picos e skateparks feitos pelos próprios skatistas, o que é bem legal.
Quem eram seus skatistas favoritos quando você começou no skate?
Bem, eu comecei a andar em 1994, então dá pra imaginar quem eram eles. O time da Girl/Chocolate, com certeza, mas o vídeo que eu mais gostava era o “Welcome to Hell”, da Toy Machine, então observava muito Brian Anderson, Jamie Thomas, Chad Muska...
O que mudou depois de ter sido escolhido “Skater of the Year”?
Não muita coisa. O que realmente parece mudar é a expectativa que as pessoas criam em torno de você, o que no começo me pressionava um pouco. É uma grande honra, sem dúvida, mas não é algo que eu tenha imaginado ou colocado como um objetivo.
Por: Douglas Prieto
Fonte:www.campeonatosdeskate.com.br
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