quinta-feira, 7 de julho de 2011

Evento de Skate feito para quem não é Skatista

Como todos sabem, nesse último fim de semana aconteceu, na cidade de São Paulo, mais uma edição da Mega Rampa.



Desta vez o evento não foi promovido por uma empresa de telefonia celular, mas sim, pelo achocolatado Nescau. Isso comprova que o skate é uma fonte de lucro para várias marcas, independente de qual ramo seja.

De um modo geral, não houve nenhuma novidade na edição da mega rampa deste ano. O formato da disputa, os competidores e os obstáculos foram praticamente os mesmos. Portanto, quem teve a oportunidade de ir em edições anteriores não viu nada de extraordinário.



Embora a ausência de muitos big riders (como Andy Mac, PLG, Pedro Barros, Sandro Dias - que preferiu ir à Roma -, e outros), o que se nota é que o nível técnico está cada vez melhor. Prova disso foi o pequeno e carismático Mitchie Brusco, um moleque que representou com seus 900ºs no quarte pipe; além, é claro, de Bob Burnquist, com suas variações de backflips no gap.



Não vou falar da competição, pois todos os leitores já sabem com detalhes aquilo que ocorreu. Mas o que restou de comentário sobre este evento é que o skate está tomando uma dimensão cada vez mais espetacularizada no Brasil. Vi várias pessoas fazendo severas críticas a isso, dizendo que o skate está perdendo sua "essência" e tal. Não quero emitir minha real opinião sobre isso, embora vale a pena ponderar que, por mais que esses eventos de skate não sejam feitos para os skatistas, de uma certa forma, eles ajudam a fomentar o mercado nacional, levando em conta que muitas crianças e adolescentes passam a andar de skate inspirados nos big riders. Ou seja, é todo um ciclo.



Enfim, apesar de polêmico, todo mundo participa da Mega Rampa. Isso demonstra, pois, como o skate é um mundo vasto e muitas vezes incoerente, o que não deixa de ser algo fascinante.



E você, o que achou da Mega Rampa 2011?

Fonte:www.campeonatosdeskate.com.br

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