domingo, 15 de agosto de 2010

Esporte que amplia a vida

André Barros, de Florianópolis/SC, tem orgulho do filho Pedro, 15 anos, que ganhou medalha de ouro no X-Games, nos Estados Unidos, uma espécie de olimpíada dos esportes radicais. Para o pai do garoto, o skate “amplia a vida do ser humano” e deve ser incentivado.



Confira os principais trechos da entrevista feita por e-mail, já que os dois estão nos EUA participando de competições:

Diário Catarinense – Qual o espaço do skatista na cidade? Deve andar só em pista ou pode andar em ruas e calçadas?

André Barros – O skate já é o segundo esporte em crescimento no Brasil, mas o espaço em Florianópolis é completamente limitado. Temos a pista da Costeira do Pirajubaé, que foi o melhor presente que a comunidade poderia receber. É boa e, por isso, vive lotada. Tirou muita gente das ruas. Fora essa, tem algumas que são malfeitas, mas que estão sempre cheias. E é claro que o skate deve ser praticado nas ruas e calçadas. Se o cidadão pode correr na rua e nas calçadas, logo pode andar de skate. Isso não oferece risco à população. É claro que tem skatista que não respeita os patrimônios públicos, mas não é o skate em questão, e sim a educação do indivíduo.



DC – Como não tornar o skate em um esporte perigoso?

André – O skate tem índices mínimos de morte. São números que não merecem alarme. O melhor para o skate seguro seria a cidade ter várias pistas públicas para concentrar a maioria dos skatistas. Lógico que, para aquele que está começando, o uso do equipamento de segurança é obrigatório.



DC – Que recomendações você daria aos pais cujos filhos andam de skate?

André – Para que incentivem esses filhos porque o skate é um esporte maravilhoso, que amplia a vida do ser humano. Melhora os reflexos, a coordenação motora, ensina a cair... Eles fazem tudo isso com prazer. Não tenho nenhuma recomendação do tipo não faz isso ou aquilo. Se o filho for bem educado, o skate não vai ser o problema; se for mal educado, então, qualquer coisa na mão dessa criança ou adolescente pode ser ruim.

Por: André Barros, pai de Pedro Barros

Fonte:www.campeonatosdeskate.com.br

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